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Set in the Baltic provinces in the aftermath of World War I, "Coup de Grace" tells the story of an intimacy that grows between three young people hemmed in by civil war: Erick, a Prussian fighting with the White Russians against the Bolsheviks; Conrad, his best friend from childhood; and Sophie, whose unrequited love for Conrad becomes an unbearable burden.… (mais)
Comprei este livro com expetativas elevadas. Tinha ainda fresco na memória "[b:De olhos abertos: conversas com Matthieu Galey|12747104|De olhos abertos conversas com Matthieu Galey|Marguerite Yourcenar|http://d202m5krfqbpi5.cloudfront.net/books/1359244651s/12747104.jpg|1412954]" e "[b:Memórias de Adriano|13510519|Memórias de Adriano|Marguerite Yourcenar|http://d202m5krfqbpi5.cloudfront.net/books/1367933525s/13510519.jpg|1064574]" está no meu top5! No entanto, até à página 70 andei razoavelmente aborrecido e não estava a ver a coisa bem encaminhada (curiosamente, o mesmo me aconteceu com as Memórias, que só li à segunda tentativa). Foi então que uma cena de grande dramatismo, escrita magistralmente, me bateu forte! Eric (o narrador) recorda uma noite gelada de inverno, de bombardeamento aéreo, em que um quadrado de luz se recorta na varanda de Sophie. Eric sobe para fechar a janela e falam com uma intensidade emocional e uma proximidade a que nunca tinham chegado antes. Uma bomba cai junto da casa e, depois de escaparem à morte, ela atira-se para os braços dele e beijam-se. Eric reflete, mais tarde, sobre o que aconteceu: "Agora que ela está morta, e que deixei de acreditar em milagres, estou contente por ter beijado ao menos uma vez aquela boca e aqueles cabelos ásperos. Daquela mulher, semelhante a um grande país conquistado em que nunca entrei, recordo, em todo o caso, o exato grau de tepidez da sua saliva naquele dia e o odor da sua pele cheia de vida. E se alguma vez tivesse podido amar Sophie em toda a simplicidade dos sentidos e do coração, teria sido naquele minuto em que ambos possuíamos uma inocência de ressuscitados". No entanto, "Não sei em que momento a delícia se transformou em horror (...) Arranquei-me a Sophie com uma selvajaria que deverá ter parecido cruel aquele corpo que a felicidade tornava indefeso. Ela reabriu as pálpebras e viu estampada no meu rosto qualquer coisa sem dúvida mais insuportável que o ódio ou que o terror, pois recuou, tapou o rosto com o cotovelo erguido, como uma criança esbofeteada, e foi essa a última vez que os meus olhos a viram chorar". E daqui em diante foi tudo "horrivelmente" bom... e mais não conto!
A não ser que a homossexualidade de Eric, nunca mencionada pela autora ou comentada por ele mesmo como narrador, parece evidente: não só por não ter aceite o amor, nem o corpo de Sophie, que ela lhe ofereceu abertamente primeiro e depois indiretamente, pelo ciúme; não só porque Eric desdenhava as prostitutas e a experiência sexual que teve com uma foi claramente insatisfatória; mas sobretudo pelo indestrutível amor que sentia pelo Conrad, amor que aparentava ser muito mais que fraterno, embora talvez nem Eric se apercebesse disso.
Informação do Conhecimento Comum em francês.Edite para a localizar na sua língua.
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Dedicatória
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Primeiras palavras
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PRÉFACE
Le Coup de Grâce, ce court roman placé dans le sillage de la guerre de 1914 et de la Révolution russe, fut écrit à Sorrente en 1938, et publié trois mois avant la Seconde Guerre mondiale, celle de 1939, donc vingt ans environ après l'incident qu'il relate. [...]
[...]. 30 mars 1962
Il était cinq heures du matin, il pleuvait, et Éric von Lhomond, blessé devant Saragosse, soigné à bord d'un navire-hôpital italien, attendait au buffet de la gare de Pise le train qui le ramènerait en Allemagne. [...]
Citações
Últimas palavras
Informação do Conhecimento Comum em inglês.Edite para a localizar na sua língua.
One is always trapped, somehow, in dealings with women.
Set in the Baltic provinces in the aftermath of World War I, "Coup de Grace" tells the story of an intimacy that grows between three young people hemmed in by civil war: Erick, a Prussian fighting with the White Russians against the Bolsheviks; Conrad, his best friend from childhood; and Sophie, whose unrequited love for Conrad becomes an unbearable burden.
A não ser que a homossexualidade de Eric, nunca mencionada pela autora ou comentada por ele mesmo como narrador, parece evidente: não só por não ter aceite o amor, nem o corpo de Sophie, que ela lhe ofereceu abertamente primeiro e depois indiretamente, pelo ciúme; não só porque Eric desdenhava as prostitutas e a experiência sexual que teve com uma foi claramente insatisfatória; mas sobretudo pelo indestrutível amor que sentia pelo Conrad, amor que aparentava ser muito mais que fraterno, embora talvez nem Eric se apercebesse disso.
Excelente! ( )