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Richard Overy

Autor(a) de Why the Allies Won

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About the Author

Richard Overy is Professor of History at the University of Exeter, UK. He has published more than 25 books on the history of air power, the Second World War and the European dictatorship. He was the winner of the Wolfon Prize for history in 2004 and in 2014 he won a Cundill Award for his book The mostrar mais Bombing War: European 1939-1945. He is a Fellow of the British Academy, and a Member of the European Academy for Science and Arts. mostrar menos
Image credit: Richard Overy [credit: Goodreads]

Séries

Obras por Richard Overy

Why the Allies Won (1995) 866 exemplares
The Morbid Age (2009) 269 exemplares
1939 : Countdown to War (2009) 264 exemplares
Atlas of the 20th Century (2005) 187 exemplares
The Road to War (2009) 180 exemplares
The Bombing War: Europe 1939-1945 (2013) 157 exemplares
The Air War, 1939-1945 (1980) 140 exemplares
A History of War in 100 Battles (2014) 109 exemplares
Goering (1984) 94 exemplares
The Third Reich: A Chronicle (2010) 90 exemplares
Bomber Command, 1939-1945 (1997) 36 exemplares
The Inter-War Crisis 1919-1939 (1994) 35 exemplares
What Britain Has Done 1939-1945 (2007) 27 exemplares
14-18 van Sarajevo tot Versailles (2014) 12 exemplares
The Second World War Experience (2010) 2 exemplares
LIBRO DE LA ECONOMIA, EL (2013) 1 exemplar
Why War? 1 exemplar

Associated Works

Winter of the World (2012) — Tradutor, algumas edições4,936 exemplares
Spitfire Pilot (1942) — Introdução, algumas edições73 exemplares
Third Reich in 100 Objects (2017) — Prefácio, algumas edições43 exemplares

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Conhecimento Comum

Membros

Críticas

Nesta obra são comparadas as ditaduras de Estaline e de Hitler, mostrando como apesar de serem completamente diferentes no ideário político e no ideal social, acabam por ser gémeas na metodologia utilizada para alcançar as finalidades das utopias propostas. Portanto, a obra é uma comparação das práticas de ambas as ditaduras ou seja, daquilo que tinham de semelhante e não uma comparação do seu ideário, que era justamente o que as afastava.
As democracias liberais estão ausentes desta comparação. Presume-se que não seriam comparáveis a ditaduras deste tipo. Porém, em certos momentos da leitura desta obra, somos levados a crer que o êxito de ambas as ditaduras também se deveu às fragilidades e problemas do liberalismo, questões que tão prementes são no início do século XXI.
Tipicamente referem-se os aspectos mais sombrios e negativos do comunismo (ausência de melhoria das condições de vida da população, repressão severa, gulag) e do nazismo (II Guerra Mundial holocausto), esquecendo os aspectos positivos que ambos os sistemas também possuíam, pois tais aspectos coincidem com o lado negro do sistema capitalista em que vivemos, sistema duplamente vencedor: primeiro sobre o nazismo na II Guerra Mundial, depois sobre o comunismo na guerra-fria. Talvez o sistema capitalista venha a sucumbir perante um adversário ainda mais terrível: a sua ambição desmesurada!
A experiência soviética foi um fracasso; caiu de madura ao fim de 70 anos. Porém, se tal experiência tivesse ocorrido num país mais desenvolvido, como a França, o Reino Unido ou mesmo a Alemanha, talvez tivéssemos assistido a um êxito semelhante ao da Revolução Francesa de 1789.
Aliás, foi exactamente isso que sucedeu com o nazismo, regime que teve o apoio da generalidade da população, porque elegeu um inimigo comum, um alvo a abater. Tal estratégia tem vindo a ser utilizada regularmente desde o final da II Guerra Mundial pelos democráticos EUA, de modo a garantir a sua coesão interna. Em termos estritamente internos, o nazismo aparece como melhor regime para a maioria da população do que o liberalismo burguês, daí o êxito rapidamente alcançado.
É melhor ter uma utopia, mesmo impossível de alcançar ou até mesmo errada, do que não ter nenhuma ideia para além da ganância dos governantes e elites libérias.
A questão religiosa da URSS é abordada da página 315 à 324 e na Alemanha da página 324 à 334.
A ideia de ser auto-suficiente em produções estratégicas, para que não ficassem refém do capitalismo internacional, parece-me uma política económica lúcida e sóbria. Tal política apesar de completamente esquecida nestes tempos de capitalismo global, foi seguida por ambas as ditaduras, conscientes que eram do verdadeiro interesse nacional. Afinal, a economia também pode servir para enriquecer o Estado e toda a Nação e não apenas alguns indivíduos.
Os capítulos sobre a guerra têm abordagens originais e interessantes. Pareceu-me, no entanto, que os apoios americano e inglês à URSS não foram suficientemente valorizados.
Mesmo os campos de concentração, com todos os horrores que lhe estão associados, tanto faz serem alemães ou soviéticos, tem um lado positivo e que as democracias liberais deveriam seguir: não permitir que os cidadãos honestos, trabalhadores e contribuintes, sustentem a escória que se encontra presa: estes têm de merecer o seu sustento. Afinal, foram presos para serem castigados pelos seus crimes contra a sociedade.
O capítulo sobre os campos é impressionante; a humanidade no seu pior! É bizarro como em ambos os regimes ser dissidente era punido com maior rigor, do que o eram os verdadeiros criminosos. Apesar de tudo, talvez porque se destinavam a compatriotas, os campos soviéticos foram menos cruéis e letais do que os campos alemães, ou talvez porque aqui predominasse a ideia do castigo e ali a ideia da exploração da mão-de-obra.
Na conclusão, o autor defende que as ditaduras eram demasiado semelhantes para se poderem tolerar mutuamente. A chave desta ideia é posta na pena soviética de Valentim Berezkhov, de visita a Berlim disse que sentia ali como em casa.
… (mais)
 
Assinalado
CMBras | 4 outras críticas | Jan 23, 2021 |

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