Richard Overy
Autor(a) de Why the Allies Won
About the Author
Richard Overy is Professor of History at the University of Exeter, UK. He has published more than 25 books on the history of air power, the Second World War and the European dictatorship. He was the winner of the Wolfon Prize for history in 2004 and in 2014 he won a Cundill Award for his book The mostrar mais Bombing War: European 1939-1945. He is a Fellow of the British Academy, and a Member of the European Academy for Science and Arts. mostrar menos
Image credit: Richard Overy [credit: Goodreads]
Séries
Obras por Richard Overy
The New York Times Complete World War 2: All the Coverage from the Battlefields and the Home Front (2013) — Editor — 72 exemplares
Britain at War: From the Invasion of Poland to the Surrender of Japan: 1939–1945 (2011) 9 exemplares
World War II: The Definitive Visual History Volume II: From the Invasion of Sicily to VJ Day 1943-45 (2020) 4 exemplares
Germany: Since 1800 v. 3: A New Social and Economic History (Germany: a New Social & Economic History) (2003) 3 exemplares
World War II: The Definitive Visual History Volume I: From the Munich Crisis to the Battle of Kursk 1938-43 (2020) 3 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 19 - O Fim Iminente O Eixo enfraquecido regressa aos seus territórios (2018) 2 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 10 - Blitzkrieg: A Guerra Relâmpago A estratégia Alemâ força a retirada dos Aliados (2018) 2 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 11 - A Alemanha Impõe-se O teatro de guerra do Mediterrâneo e do Norte de África (2018) 2 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 20 - Vitória Final, Novos Desafios A Segunda Guerra Mundial termina e a Guerra Fria começa (2018) 2 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 16 - Da Estepe Russa ao Pacífico Vitórias decisivas dos Aliados (2018) 2 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 15 - A Contra-ofensiva Aliada Os Aliados avançam em África e na Rússia (2018) 2 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 18 - A Avalanche Aliada A derrota do Eixo em França, na Polónia e nas Filipinas (2018) 2 exemplares
II Guerra Mundial - N.º 14 - O Início da Viragem Os Aliados vencem em Midway, El Alamein e Estalinegrado (2018) 2 exemplares
The Battle of Britain Experience Box Set 1 exemplar
Why War? 1 exemplar
Associated Works
The Hitler Book: The Secret Dossier Prepared for Stalin from the Interrogations of Otto Guensche and Heinze Linge,… (0001) — Prefácio, algumas edições — 387 exemplares
If the Allies Had Fallen : Sixty Alternate Scenarios of World War II (2010) — Contribuidor — 317 exemplares
The Ulrich von Hassell diaries, 1938-1944 : the story of the forces against Hitler inside Germany (1947) — Introdução, algumas edições — 58 exemplares
Etiquetado
Conhecimento Comum
- Nome legal
- Overy, Richard James
- Outros nomes
- Overy, Richard J.
Overy, R. J. - Data de nascimento
- 1947-12-23
- Sexo
- male
- Nacionalidade
- UK
- Educação
- University of Cambridge (Caius College)
- Ocupações
- historian
- Organizações
- King's College London
University of Cambridge
University of Exeter
Royal Historical Society
British Academy - Prémios e menções honrosas
- Samuel Eliot Morison Prize (2001)
Membros
Críticas
Listas
Prémios
You May Also Like
Associated Authors
Estatísticas
- Obras
- 66
- Also by
- 7
- Membros
- 5,707
- Popularidade
- #4,330
- Avaliação
- 4.0
- Críticas
- 75
- ISBN
- 309
- Línguas
- 17
- Marcado como favorito
- 5
As democracias liberais estão ausentes desta comparação. Presume-se que não seriam comparáveis a ditaduras deste tipo. Porém, em certos momentos da leitura desta obra, somos levados a crer que o êxito de ambas as ditaduras também se deveu às fragilidades e problemas do liberalismo, questões que tão prementes são no início do século XXI.
Tipicamente referem-se os aspectos mais sombrios e negativos do comunismo (ausência de melhoria das condições de vida da população, repressão severa, gulag) e do nazismo (II Guerra Mundial holocausto), esquecendo os aspectos positivos que ambos os sistemas também possuíam, pois tais aspectos coincidem com o lado negro do sistema capitalista em que vivemos, sistema duplamente vencedor: primeiro sobre o nazismo na II Guerra Mundial, depois sobre o comunismo na guerra-fria. Talvez o sistema capitalista venha a sucumbir perante um adversário ainda mais terrível: a sua ambição desmesurada!
A experiência soviética foi um fracasso; caiu de madura ao fim de 70 anos. Porém, se tal experiência tivesse ocorrido num país mais desenvolvido, como a França, o Reino Unido ou mesmo a Alemanha, talvez tivéssemos assistido a um êxito semelhante ao da Revolução Francesa de 1789.
Aliás, foi exactamente isso que sucedeu com o nazismo, regime que teve o apoio da generalidade da população, porque elegeu um inimigo comum, um alvo a abater. Tal estratégia tem vindo a ser utilizada regularmente desde o final da II Guerra Mundial pelos democráticos EUA, de modo a garantir a sua coesão interna. Em termos estritamente internos, o nazismo aparece como melhor regime para a maioria da população do que o liberalismo burguês, daí o êxito rapidamente alcançado.
É melhor ter uma utopia, mesmo impossível de alcançar ou até mesmo errada, do que não ter nenhuma ideia para além da ganância dos governantes e elites libérias.
A questão religiosa da URSS é abordada da página 315 à 324 e na Alemanha da página 324 à 334.
A ideia de ser auto-suficiente em produções estratégicas, para que não ficassem refém do capitalismo internacional, parece-me uma política económica lúcida e sóbria. Tal política apesar de completamente esquecida nestes tempos de capitalismo global, foi seguida por ambas as ditaduras, conscientes que eram do verdadeiro interesse nacional. Afinal, a economia também pode servir para enriquecer o Estado e toda a Nação e não apenas alguns indivíduos.
Os capítulos sobre a guerra têm abordagens originais e interessantes. Pareceu-me, no entanto, que os apoios americano e inglês à URSS não foram suficientemente valorizados.
Mesmo os campos de concentração, com todos os horrores que lhe estão associados, tanto faz serem alemães ou soviéticos, tem um lado positivo e que as democracias liberais deveriam seguir: não permitir que os cidadãos honestos, trabalhadores e contribuintes, sustentem a escória que se encontra presa: estes têm de merecer o seu sustento. Afinal, foram presos para serem castigados pelos seus crimes contra a sociedade.
O capítulo sobre os campos é impressionante; a humanidade no seu pior! É bizarro como em ambos os regimes ser dissidente era punido com maior rigor, do que o eram os verdadeiros criminosos. Apesar de tudo, talvez porque se destinavam a compatriotas, os campos soviéticos foram menos cruéis e letais do que os campos alemães, ou talvez porque aqui predominasse a ideia do castigo e ali a ideia da exploração da mão-de-obra.
Na conclusão, o autor defende que as ditaduras eram demasiado semelhantes para se poderem tolerar mutuamente. A chave desta ideia é posta na pena soviética de Valentim Berezkhov, de visita a Berlim disse que sentia ali como em casa.… (mais)