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A carregar... Guia Politicamente Incorreto Da Historia Do Brasil (original 2009; edição 2009)por Leandro Narloch (Autor)
Informação Sobre a ObraGuia Politicamente Incorreto Da Historia Do Brasil por Leandro Narloch (2009)
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Adira ao LibraryThing para descobrir se irá gostar deste livro. Ainda não há conversas na Discussão sobre este livro. Muito bom. Desfaz muitos dos mitos que aprendemos na escola com fatos e referências bibliográficas. Devia ser leitura obrigatória no currículo escolar. Recomendo. ( ) Escrito por Leandro Narloch, ex-jornalista da revista Veja e editor das revistas Superinteressante e Aventuras na História, da Editora Abril. No livro, Narloch defende, através de pesquisas históricas, que grande parte das máximas defendidas por estudiosos da história do Brasil são irreais ou distorcidas. Algumas das afirmações feitas no livro defendem que Santos Dumont não foi o inventor do avião, que Zumbi dos Palmares tinha escravos, que os portugueses ensinaram os índios brasileiros a preservar as florestas, entre outras. Gostei muito, pois cocloca em xeque "eternas verdades" defendidas por professores de história de esquerda... Extremamente irregular. Eu já sabia alguns fatos, como o de muitos ex-escravos terem comprado escravos, como os africanos participavam do mercado de tráfico humano, como as guerras entre diferentes tribos indígenas usaram e foram usadas pelos colonizadores portugueses. Talvez por ter me formado do colégio mais tarde do que a maioria do público alvo do livro, e ter pego parte do revisionismo feito nos anos 90. Outros fatos eu aprendi fora do colégio, como que Aleijadinho é pura ficção e que Santos Dumont não inventou nem o avião nem o relógio de pulso. Por outro lado, eu acreditava que o Paraguai era um país desenvolvido que sofreu um genocídio por causa de uma guerra desejada pela Inglaterra, o que chegou até a entrar em um livro do Hobsbawn. E que a Inglaterra, aliás, também só tinha desejado o fim da escravidão para conseguir mercado consumidor. Tinha uma charge sobre isso no meu livro de história. E, apesar de ter notado a semelhança da feijoada com um prato francês, nunca me passou pela cabeça que não fosse um prato criado nas senzalas. Mas todo o capítulo do Acre foi simplesmente irritante. Toda aquela história de como nós seríamos mais felizes sem alguns estados parece simplesmente vontade de fazer polêmica. E o capítulo sobre os comunistas também foi péssimo. A Coluna Prestes deixou no Brasil um saldo de estupros, saques e assassinatos, é verdade. João Goulart favorecia empreiteiras - a fonte é discutível, mas é possível, merece uma pesquisa séria. Mas dizer que Prestes seria um líder comunista como Stálin é especulação, por mais defeitos que ele possuísse. E dizer que se os militantes contra a ditadura tivessem triunfado nós teríamos uma outra ditadura que censura a internet é generalização e Falácia do Historiador. Outros textos sobre os militantes fazem uma crítica bem clichê, o que parece fugir ao propósito do livro. Em resumo, adorei a idéia de uma história sem heróis, acho patriotismo algo estranho e, quando excessivo, contra-produtivo. Já me disseram que estudantes universitários de História conhecem tudo o que está escrito no livro, mas admiro a idéia de popularizar essa onda de revisionismo. Mas vários historiadores questionaram as pesquisas do autor, e o livro mais polemiza do que discute. Dá a triste impressão de algo que poderia ter sido melhor do que foi. sem críticas | adicionar uma crítica
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