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Beautiful Shadow: A Life of Patricia Highsmith (2003)

por Andrew Wilson

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Patricia Highsmith; author of Strangers on a Train and The Talented Mr Ripley; had more than her fair share of secrets. During her life, she felt uncomfortable about discussing the source of her fiction and refused to answer questions about her private life. Yet after her death in February 1995, Highsmith left behind a vast archive of personal documents; diaries, notebooks and letters; which detail the links between her life and her work. Drawing on these intimate papers, together with material gleaned from her closest friends and lovers, Andrew Wilson has written the first biography of an author described by Graham Greene as the poet of apprehension . Wilson illuminates the dark corners of Highsmith s life, casts light on mysteries of the creative process and reveals the secrets that the writer chose to keep hidden until after her death.… (mais)
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Hoping that The Talented Miss Highsmith is better. ( )
  sirk.bronstad | Feb 16, 2017 |
Trata-se de uma obra admirável, e dificilmente poderá surgir uma outra que atinja o mesmo nível de acutilância e profundidade na análise que faz da vida de Patricia Highsmith tendo como referência a sua obra literária. Wilson teve algumas condições extraordinárias na feitura do livro, nomeadamente pelo acesso a todo o espólio literário de Highsmith. Durante toda a sua vida, a escritora manteve cadernos de notas onde assentava, diariamente, as suas experiências, o seu dia a dia, as suas reflexões, as leituras; tudo, desde o mais prosaico, como o rótulo de uma garrafa de vinho, até complexas reflexões sobre filosofia, ou profundas sessões de auto-análise. Além disso, manteve ainda cadernos (os seus 'cahiers') que serviam para anotar e organizar as suas ideia literárias, sendo que muitas delas se transformaram em romances ou contos publicados, muitas deram em obras que se mantiveram inéditas, e muitas outras não passaram de esboços, projectos, ideias que nunca encontraram concretização.

Como se imagina, trata-se de um material riquíssimo, que permite a Andrew Wilson fazer uma close reading de toda a obra literária de Patricia Highsmith, e de que resulta uma biografia literária muito completa, e que abre perspectivas e avança interpretações não apenas em relação aos grandes temas de Highsmith, mas que desce a pormenores e detalhes, chegando ao ponto de identificar, por exemplo, a origem de determinadas frases dos livros ou os lugares onde se desenrola a acção de algumas sequências.

É impossível resumir aqui um esboço que seja do universo literário e da personalidade, como escritora, de Patricia Highsmith. É interessante notar que dos testemunhos recolhidos resultam muitas vezes perspectivas contraditórias, embora quase todas concordem com uma nítida misantropia, uma angústia, que lhe vinha desde a infância, provocada por uma relação atormentada e dolorosa com a mãe, e uma homossexualidade sempre assumida mas nem sempre de modo muito pacífico. Se as ideias políticas de Highsmith eram algo incoerentes e nem sempre muito simpáticas, o olhar negro que deitou à sociedade contemporânea, particularmente em relação à sua América natal e com a qual manteve sempre uma relação muito difícil (Highsmith viveu a maior parte da sua vida adulta expatriada na Europa), originaram uma obra literária que sempre fugiu ao cânone do policiário, justificado apenas pelo enorme fascínio que o crime lhe suscitava, não tanto enquanto puro exercício de maldade (mas também), mas sobretudo como ponto de ruptura da moralidade com que a sociedade pretende constranger o indivíduo, e do dilema que essa ruptura lhe provoca, ou seja, o modo como ele vive a culpa.

Suponho que esta seja uma obra que interessa sobretudo aos fans de Patricia Highsmith, entre os quais naturalmente me incluo. É no entanto mais do que isso; já nem refiro um comentário ao século XX tal como foi vivido, e sofrido, pelo homem ocidental. Beatiful Shadow é, sobretudo, a história de uma mulher que viveu enormes e dilacerantes angústias e fragilidades, e que as escreveu sob a metáfora do crime e da maldade, com uma escrita rigorosa e simples, que ela trabalhava de forma obsessiva porque era a única maneira que sabia de se salvar de si própria. ( )
1 vote innersmile | May 11, 2009 |
A complex, brilliant person....with a sad end. ( )
  sjohnsonauthor | Jan 3, 2009 |
Patricia Highsmith (1921-1995) is best known for her disturbing books about sensitive and sympathetic psychopathic murderers (i.e. "Strangers on a Train" and "The Talented Mr. Ripley") - and for the movies they've inspired. Andrew Wilson's biography is fascinating, well researched and convincing; I don't know if I'd want to have dinner with Miss Highsmith, but at least I think I can understand a little "where she's coming from." The author Wilson would probably make a good novelist himself; he understands psychology, without being reductive or a follower of the Phil Donahue School of analysis. In many ways Highsmith was not a happy person, and she held many reprehensible beliefs about human nature and society, but she was a survivor, no doubt.

And she liked to read. I understand that, too. Here's Wilson describing Highsmith's fondness for solitary reading in her apartment - when she was in her early 20s:

"She had always been a voracious reader, but now she turned down invitations to dinner in favor of staying at home and immersing herself in the dark imaginative landscape of Thomas Mann, Strindberg, Goethe, Joyce, T.S. Eliot and Baudelaire. The mere thought that she was alone and surrounded by books gave her a near sensuous thrill. As she looked around her room, dark except for the slash of light near her lamp, and saw the vague outlines of her books, she asked herself, 'Have I not the whole world?'"

"Beautiful Shadow" is perhaps somewhat over-detailed, or maybe it just is that Highsmith's life lacks the kind of neat and tidy essence that makes for an elegant biography. On the other hand, Wilson is to be commended for his exhaustive research, AND for his ability to empathize with his subject, even at her most difficult. ( )
3 vote yooperprof | Dec 25, 2008 |
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Nome do autorPapelTipo de autorObra?Estado
Andrew Wilsonautor principaltodas as ediçõescalculado
Grube, AnetteTradutorautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado
Röckel, SusanneTradutorautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado
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Epígrafe
Dedicatória
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To
Kate Kingsley Skattebol
and
Charles Latimer
(1939 - 2002)
Primeiras palavras
Informação do Conhecimento Comum em alemão. Edite para a localizar na sua língua.
When Patricia Highsmith looked up at the luminous face of the clock at the entrance to Pennsylania station, New York, she would have seen two stone-sculpted maidens flaning the extravagant timepiece.
Citações
Últimas palavras
Nota de desambiguação
Editores da Editora
Autores de citações elogiosas (normalmente na contracapa do livro)
Língua original
DDC/MDS canónico
LCC Canónico

Referências a esta obra em recursos externos.

Wikipédia em inglês (1)

Patricia Highsmith; author of Strangers on a Train and The Talented Mr Ripley; had more than her fair share of secrets. During her life, she felt uncomfortable about discussing the source of her fiction and refused to answer questions about her private life. Yet after her death in February 1995, Highsmith left behind a vast archive of personal documents; diaries, notebooks and letters; which detail the links between her life and her work. Drawing on these intimate papers, together with material gleaned from her closest friends and lovers, Andrew Wilson has written the first biography of an author described by Graham Greene as the poet of apprehension . Wilson illuminates the dark corners of Highsmith s life, casts light on mysteries of the creative process and reveals the secrets that the writer chose to keep hidden until after her death.

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