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A carregar... Aesthetics: A Very Short Introduction (Very Short Introductions) (edição 2020)por Bence Nanay (Autor)
Informação Sobre a ObraAesthetics: A Very Short Introduction (Very Short Introductions) por Bence Nanay
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Aesthetics is a branch of philosophy that explores the nature of art, beauty, and taste. It doesn't just consider traditional artistic experiences such as artworks in a museum or an opera performance, but also everyday experiences such as autumn leaves in the park, or even just the light ofthe setting sun falling on the kitchen table. It is also about your experience when you choose the shirt you're going to wear today or when you wonder whether you should put more pepper in the soup. Aesthetics is everywhere. It is one of the most important aspects of our life.In this Very Short Introduction Bence Nanay introduces the field of aesthetics, considering both Western and non-Western aesthetic traditions, and exploring why it is sometimes misunderstood or considered to be too elitist - by artists, musicians, and even philosophers. As Nanay shows, so-called"high art" has no more claims on aesthetics than sitcoms, tattoos, or punk rock. In fact, the scope of aesthetics extends far wider than that of art, high or low, including much of what we care about in life. It is not the job of aesthetics to tell you which artworks are good and which ones are bad.It is not the job of aesthetics to tell you what experiences are worth having. If an experience is worth having for you, it thereby becomes the subject of aesthetics. This realisation is important, because thinking about aesthetics in this inclusive way opens up new ways of understanding oldquestions about the social aspect of our aesthetic engagements, and the importance of aesthetic values for our own self.ABOUT THE SERIES: The Very Short Introductions series from Oxford University Press contains hundreds of titles in almost every subject area. These pocket-sized books are the perfect way to get ahead in a new subject quickly. Our expert authors combine facts, analysis, perspective, new ideas, andenthusiasm to make interesting and challenging topics highly readable. Não foram encontradas descrições de bibliotecas. |
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Apresenta também já a ideia de uma estética geral, na qual não apenas haveria uma história da percepção humana, mas uma geografia. Para tal introduz o efeito da mera exposição (que torna efetivamente mais provável que gostemos de algo simplesmente por familiaridade advinda da mera exposição a esse algo), e reforça a importância de fatores construídos culturalmente, como imaginário mental (repertório da imaginação) e qualidade da atenção. Por construirmos um repertório da imaginação, e por estarmos constantemente sob o efeito da mera exposição, além de nos apegarmos ao que nos foi importante para a construção da identidade juvenil, e termos nossa estrutura de atenção moldada pelo meio em que vivemos, a estética global pergunta como cada cultura influencia as experiências estéticas. Se posiciona, portanto, com esses fatos psicológicos e comportamentais, contra a ideia de universais da estética (ao menos, os que não sejam estruturas gerais em combinações diversas).
O que sabemos e acreditamos de fato influenciam nossa percepção, a ponto de podermos sofrer de cegueira de desatenção. Quando muito focados em algo, não vemos algum elemento, eventualmente óbvio em outras circunstâncias. Só que esse fato é raro nas experiências estéticas, que são tipicamente de prazer prolongado, contrariamente ao prazer de alívio e normalmente ligadas ao relaxamento do sistema perceptivo. Elas advém de experienciar algo prestando atenção a múltiplas características ao mesmo tempo, de um modo livre e geralmente aberto, sem uma meta ou prazo específico. Ademais, e importante: não prestamos atenção apenas no objeto mas na qualidade de nossa experiência e sua relação para com nossa atenção dada ao objeto.
Nesse quadro, mesmo com todas as determinações parciais culturais que moldam nossa qualidade de experiências possíveis, e mesmo na meia idade, onde há mais fixidez das preferências estéticas, sob a mudança na atenção e efeitos como o da mera exposição, as preferências estéticas mudam de maneira significativa pelo menos 1 vez a cada duas semanas (é o que consta no livrinho). De toda forma, sabemos que mudamos bastante, se assim observa-mo-nos. O que permite, por uma mudança de foco de atenção, perceber/desfrutar de algo e ter a sensação de que o fazemos pela primeira vez, mesmo após várias miradas.
Contra também uma tradição mais focada em julgamentos estéticos e categorias estéticas, o livro avança a maior importância das experiências estéticas, que de fato são bem mais prazeirosas que os julgamentos, que tendem ganhar importância quando discutimos algo em grupos ou os comunicamos com sucesso. Também reforça que, assim interessados em experiências, embora estas possam ser ditas mais ou menos adequadas (porque não podem ser avaliadas como certas ou erradas), elas são caracterizadas pela qualidade de nossa atenção, primeiramente. E esta não precisa ser contemplativa; ela precisa é ser auto-reflexiva. ( )