Carregue numa fotografia para ir para os Livros Google.
A carregar... Fictions (1956)por Jorge Luis Borges
Favourite Books (92) » 55 mais Magic Realism (13) 501 Must-Read Books (72) Metafiction (2) 1940s (9) 20th Century Literature (101) Five star books (49) Short and Sweet (27) Top Five Books of 2020 (778) Top Five Books of 2022 (215) Books Read in 2014 (771) Books tagged favorites (133) Books Read in 2017 (2,296) Latin America (4) Elegant Prose (53) Greatest Books (25) Fake Top 100 Fiction (81) Unread books (838) A carregar...
Adira ao LibraryThing para descobrir se irá gostar deste livro. Ainda não há conversas na Discussão sobre este livro. Foram dezasseis contos em nada semelhantes a algo que já tivesse lido. Não gostei de todos; alguns(poucos) deixaram-me mesmo indiferente. Outros houve, que, foi preciso algum esforço para repor o queixo no seu devido lugar.Extraordinários! Foi uma estreia em Borges. Hei-de voltar a ele um dia. Não é leitura fácil, mas é uma escrita de uma riqueza surpreendente, diferente de tudo o que já tinha lido. Pertence à Série da EditoraGli Adelphi [Adelphi] (473) — 19 mais Colecção Mil Folhas (39) Crisolín (44) Gallimard, Folio (614) Nuovi coralli [Einaudi] (214) Gli Oscar [Mondadori] (1128) Gli Oscar Mondadori - L (169) ET Tascabili [Einaudi] (328) ラテンアメリカの文学(単行本版) (1) Está contido emContémTlön, Uqbar, Orbis Tertius [short story] por Jorge Luis Borges (indirecta) The Approach to Al-Mu'tasim por Jorge Luis Borges (indirecta) Pierre Menard, Author of the Quixote por Jorge Luis Borges (indirecta) The Circular Ruins por Jorge Luis Borges (indirecta) The Lottery in Babylon [short story] por Jorge Luis Borges (indirecta) An Examination of the Work of Herbert Quain por Jorge Luis Borges (indirecta) The Library of Babel [short story] por Jorge Luis Borges (indirecta) The Garden of the Forking Paths [short story] por Jorge Luis Borges (indirecta) Funes the Memorious por Jorge Luis Borges (indirecta) The Shape Of The Sword por Jorge Luis Borges (indirecta) Theme Of The Traitor And The Hero por Jorge Luis Borges (indirecta) Death and the Compass por Jorge Luis Borges (indirecta) The Secret Miracle por Jorge Luis Borges (indirecta) Three Versions of Judas por Jorge Luis Borges (indirecta) The End por Jorge Luis Borges (indirecta) The Sect Of The Phoenix por Jorge Luis Borges (indirecta) The South por Jorge Luis Borges (indirecta) Tem a adaptaçãoTem como estudoPrémiosNotable Lists
The seventeen pieces in Ficciones demonstrate the gargantuan powers of imagination, intelligence, and style of one of the greatest writers of this or any other century. Borges sends us on a journey into a compelling, bizarre, and profoundly resonant realm; we enter the fearful sphere of Pascal's abyss, the surreal and literal labyrinth of books, and the iconography of eternal return. More playful and approachable than the fictions themselves are Borges's Prologues, brief elucidations that offer the uninitiated a passageway into the whirlwind of Borges's genius and mirror the precision and potency of his intellect and inventiveness, his piercing irony, his skepticism, and his obsession with fantasy. To enter the worlds in Ficciones is to enter the mind of Jorge Luis Borges, wherein lies Heaven, Hell, and everything in between. Não foram encontradas descrições de bibliotecas. |
Current DiscussionsNenhum(a)Capas populares
Google Books — A carregar... GénerosSistema Decimal de Melvil (DDC)863Literature Spanish and Portuguese Spanish fictionClassificação da Biblioteca do Congresso dos EUA (LCC)AvaliaçãoMédia:
É você?Torne-se num Autor LibraryThing. |
Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires a 24 de Agosto de 1899 e morreu a 14 de Junho de 1986. Entre dois Verões, viveu uma vida imaginária de símbolos, metáforas, equações e iluminações. O tipo de pesadelos que se tem quando se reduz a vida à literatura. O tipo de revelações que se tem quando se alarga a vida à literatura.
Borges disse certa vez pretender "destruir a realidade e converter o homem numa sombra". O tipo de coisas ditas por um cego com pretensões a filósofo. Para Borges, o aristotélico, a cegueira física funcionou como um dos pilares do seu pensamento. Um míope vê melhor ao perto do que um homem normal, excessivamente bem, visão microscópica que toca o mais ínfimo detalhe das coisas. Um cego como Borges vê ainda mais longe - o avesso do real.
Quanto a "destruir a realidade e converter o homem numa sombra", nem era necessário enunciar esse propósito, já que de há muito a condição humana se confinou à de espectro. Como o "Quixote" de Ménard, tudo já está escrito. Podemos apenas - Borges fê-lo - romper os véus e rebobinar o filme da memória. Existe, aliás, um livro escrito por um dos seus discípulos, Adolfo Bioy Casares, "A Invenção de Morel", que descreve na perfeição todo o processo.
Borges limitou-se a estudar a teoria das possibilidades, aplicando a lógica e os hologramas da história, da linguística, do esoterismo e da teologia ao que, por essência, é o absurdo: o poço. A biblioteca de Babel, enciclopédia escrita por um Deus louco, tem a forma de uma torre forrada do lado de dentro (não consta que, para o escritor argentino, existisse um lado de fora) por infinitas estantes, correspondentes a infinitos andares, contendo um número infinito de livros, arrumados ao longo de uma área infinita, de forma aleatória. Nenhum igual ao outro. Alguns apenas diferentes por mais ou menos uma vírgula. Tudo o que foi dito, é dito e será dito, ao longo da eternidade, encontra-se escrito nos livros da Biblioteca de Babel. Um deles contém a explicação de todos os outros. A compreensão simultânea de tudo. Um "tudo" que o matemático Georg Cantor sintetizou numa potência e, como consequência, o levou à loucura. O mesmo "tudo" que Kafka, mais precavido, dobrou num pequeno bilhete, fechou num envelope e, após a mensagem ser enviada ao imperador (que nunca a recebeu), pediu aos amigos para queimar. Ao centro, o eixo, abre-se o poço, onde alguns se lançam em desespero numa queda sem fim. Aconselha-se o leitor a não ir tão longe.
Para Jorge Luis Borges esse "tudo" era o Aleph, nome cabalístico que serve de título a outra das suas obras mais conhecidas, "O Aleph", publicado em 1949. Mas o Aleph de Borges pode ser encontrado nas manchas da pele de um leopardo ou no vão de uma escada. Encontra-se, aliás, de certeza, dissimulado entre as páginas destas "Ficções", que a Colecção Mil Folhas porá a partir de quartafeira nas bancas.