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A carregar... The Sacred and The Profane: The Nature of Religionpor Mircéa Eliade
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Famed historian of religion Mircea Eliade observes that even moderns who proclaim themselves residents of a completely profane world are still unconsciously nourished by the memory of the sacred. Eliade traces manifestations of the sacred from primitive to modern times in terms of space, time, nature, and the cosmos. In doing so he shows how the total human experience of the religious man compares with that of the nonreligious. This book serves as an excellent introduction to the history of religion, but its perspective also emcompasses philosophical anthropology, phenomenology, and psychology. It will appeal to anyone seeking to discover the potential dimensions of human existence. -- page 4 of cover. Não foram encontradas descrições de bibliotecas. |
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Google Books — A carregar... GénerosSistema Decimal de Melvil (DDC)290Religions Other Religions Ethnic and Other ReligionsClassificação da Biblioteca do Congresso dos EUA (LCC)AvaliaçãoMédia:
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O sagrado serve para ordenar o profano. Assim, o espaço é ordenado, cosmisado (de oposição entre cosmos e caos), em função de um ponto tornado central, o qual é o ponto de ruptura entre o nível profano e o sagrado.
O Deus criador e Supremo retirou-se para o Céu e deixou o governo da Terra e dos Homens aos deuses menores, também criados pelo Deus supremo. Esta concepção está presente em todas as religiões arcaicas. Este afastamento deve-se à descoberta pelo homem dos ritmos da vida presididos por outras divindades, menores mas mais dinâmicas e mais próximas porque menos transcendentes.
No entanto, o homem volta-se para o Ser Supremo em épocas de crise cósmica, quando os deuses menores são incapazes de salvar o cosmos.
Mas não é apenas o espaço profano que o sagrado ordena (por lhe dar uma ordem, referência, sentido). O sagrado ordena também o tempo, através das festas religiosas que transformam o tempo profano no tempo mítico. Esta transmutação do tempo leva a um “eterno retorno” da eternidade, do in illo tmpore, que reproduzindo diversos acontecimentos que tiveram lugar “no princípio”, ou em determinado tempo histórico como é o caso do cristianismo, ordenam em diversos níveis de sagrado o ano, o mês, a semana e o dia.
A sociedade também é ordenada pelo sagrado. Mais que o nascimento e a morte fisiológica, socialmente importam mais os ritos que investem esses (e outros momentos da vida social do homem) de um carácter social porque sagrado. Nestes ritos têm preponderância a água e a terra – mãe.
Para algumas sociedades primitivas o homem tem um papel fundamental na manutenção da natureza que o sustenta, o qual é desempenhado relacionando-se com o sagrado através de ritos sociais, como por exemplo o canibalismo.
Finalmente, o sagrado ordena a vida do indivíduo, ao transformar o período compreendido entre o nascimento e a morte apenas numa fase da existência espiritual do homem. Isto é, ao vencer a morte e assegurar a sua eternidade, o homem dá um carácter mais sagrado à fase que designa por vida.
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