Os sofrimentos do Jovem Werther é definido como um marco na literatura alemã e mundial. Escrito em 1774, foi uma das obras que mais influenciaram os jovens do período. Marcada por uma narração densa, lírica e essencialmente psicológica, a personagem atormentada de Werther tornou-se um modelo de herói pré-romântico. A obra relata a paixão devastadora de Werther pela bela Lotte, com tom confessional e intimista, por meio de cartas, a história é comovente.

Considerado um dos expoentes máximos do romantismo,ainda hoje, Werther continua a comover a maioria das pessoas que o lê.
Não foi o meu caso.

Mesmo não perdendo de vista que o livro foi escrito em 1770 e que a escrita é compatível com a época e os costumes sociais vigentes, mais não fez que desinquietar-me a paciência e despertar-me o bocejo.
De amores impossíveis que conduzem ao suicídio está a história da literatura cheia, e algumas delas são lindas e intemporais. O que não gostei no Werther, foi o excesso. Excesso de tudo. As personagens; demasiado inocentes, de uma pureza celestial, de um virtuosismo exagerado e conceitos morais irrepreensíveis. Bah! Não existe ninguém assim, seja qual for a época.
A narrativa é toda ela, do principio ao fim, excessivamente teatral e melodramática. Cansa e não convence.
Não me surpreende que esta obra tenha aumentado o numero de suicídios na altura em que foi publicada, já que toda ela é um louvor à dor, ao sofrimento e em última instância, à morte.
Ou o meu romantismo está p'la hora da morte, ou não captei o verdadeiro espírito da obra. ( )