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Resultados dos Livros Google
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A spoof on our culture featuring a drug-and-alcohol rehabilitation house near Boston. The center becomes a hotbed of revolutionary activity by Quebec separatists in revolt against the Organization of North American Nations which now rules the continent.
owenkeegan: David Foster Wallace based the structure of Infinite Jest on a fractal. Cloud Atlas similarly transitions from one story to the next as though zooming in on a corner of one world to reveal a whole new universe, related but unique.
JuliaMaria: Die Frankfurter Allgemeine Zeitung meint, dass 'Unendlicher Spass' von Foster Wallace für den Beginn des einundzwanzigsten Jahrhunderts das sei, was Musils 'Mann ohne Eigenschaften' für das vergangene Jahrhundert war.
DLSmithies: I know that Infinite Jest isn't "about drugs" - to reduce it to that would be insulting - but nevertheless, I read these books around the same time, and found they both have really interesting things to say about drugs and addiction in modern society - so if you liked IJ, Tome Felling's book might be worth a look.… (mais)
Confesso-me um desconhecedor da obra de David Foster Wallace (DFW) e o meu primeiro contacto foi precisamente com "A Piada Infinita". Não, não é um livro fácil de ler, por vários motivos.
O primeiro é precisamente a extensão da obra; são 1200 páginas (na edição portuguesa da Quetzal), sendo as últimas 100 páginas dedicadas a apenas notas de fim (quase 400 notas), com muitas delas bastantes extensas e tenda, algumas delas, ainda subnotas, quase lembrando uma ‘matrioska’ de anotações.
Segundo, a macha tipográfica bastante grande, com uma fonte mais pequena do que o habitual, faz com que estas 1200 páginas sejam mais "recheadas" de que o habitual. A isto, deve acrescentar-se que as 100 páginas de notas apresenta uma fonte ainda mais pequena que a do corpo principal do texto.
Terceiro, a narrativa está longe, muito longe de ser linear e intricada, com vários núcleos narrativos, com a acção principal a decorrer em Boston, num futuro não especificado, mas que se crê ser nos primeiro anos da primeira década de 2000. Acresce que a utilização do longo número de anotações provoca uma disrupção da leitura, efeito que, diga-se, foi intencionalmente introduzido por FDW.
Com referi, a narrativa tem lugar no que se parece ser o início do século XXI. Esta dificuldade surge do facto de que os anos deixaram de ser identificados por um número, mas passaram a ser "subsidiados", i.e., cada ano é patrocinado por uma empresa que paga assim para ver o nome da empresa associado a um ano em particular, sendo que grande parte da ação decorre no "Ano da Roupa Interior para Adultos da Marca Depend". Neste futuro alternativo, a disposição geopolítica é completamente diferente, sendo o México, os EUA e o Canada um superestado: a ONAN (Organização Norte-Americana das Nações). E sim, a escolha desta designação foi precisamente para lembrar a palavra "onanismo". Na verdade, o livro é todo ele uma construção crítica à nossa sociedade moderna, ao consumismo, a rivalidade geopolítica, a competividade extrema e às diferentes formas de adição da nossa sociedade, desde as drogas ao consumo de televisão.
A leitura deste livro foi para mim um verdadeiro carrossel de emoções, com momentos de leitura compulsiva a contrastar com momentos de frustração, tendo mesmo pousado o livro durante algum tempo até o retomar novamente. Devido à extensão da obra, e da complexidade da mesma, acredito que muitos detalhes e até informações relevantes me tenham escapado, e ficou claro que este não é um livro de uma leitura única, sendo que muito certamente terei de voltar a ele.
Jason Segel (Marshall Eriksen, em How I Met Your Mother) chegou a sugerir que, aquelas pessoas que pretendam "enfrentar" este livro devem lê-lo em pequenas doses diárias de 45 minutos por dia (https://www.vulture.com/2015/06/jason-segel-on-how-to-read-infinite-jest.html). ( )
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For F.P. Foster: R.I.P.
Primeiras palavras
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I am seated in an office, surrounded by heads and bodies.
Citações
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"...'Acceptance' is usually more a matter of fatigue than anything else."
"Molly Notkin often confides on the phone to Joelle van Dyne about the one tormented love of Notkin's life thus far, an erotically circumscribed G.W. Pabst scholar at New York University tortured by the neurotic conviction that there are only a finite number of erections possible in the world at any one time and that his tumescence means e.g. the detumescence of some perhaps more deserving or tortured Third World sorghum farmer or something, so that whenever he tumefies he 'll suffer the same order of guilt that your less eccentrically tortured Ph.D.-type person will suffer at the idea of, say, wearing baby seal-fur."
Últimas palavras
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And when he came back to, he was flat on his back on the beach in the freezing sand, and it was raining out of a low sky, and the tide was way out.
A spoof on our culture featuring a drug-and-alcohol rehabilitation house near Boston. The center becomes a hotbed of revolutionary activity by Quebec separatists in revolt against the Organization of North American Nations which now rules the continent.
▾Descrições de bibliotecas
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▾Descrição de membros do LibraryThing
Descrição do livro
Resumo Haiku
Biblioteca Legada: David Foster Wallace
David Foster Wallace tem uma Biblioteca Legada. As bibliotecas legadas são bibliotecas privadas de leitores famosos introduzidas por membros do LibraryThing que integram o grupo Legacy Libraries.
Confesso-me um desconhecedor da obra de David Foster Wallace (DFW) e o meu primeiro contacto foi precisamente com "A Piada Infinita". Não, não é um livro fácil de ler, por vários motivos.
O primeiro é precisamente a extensão da obra; são 1200 páginas (na edição portuguesa da Quetzal), sendo as últimas 100 páginas dedicadas a apenas notas de fim (quase 400 notas), com muitas delas bastantes extensas e tenda, algumas delas, ainda subnotas, quase lembrando uma ‘matrioska’ de anotações.
Segundo, a macha tipográfica bastante grande, com uma fonte mais pequena do que o habitual, faz com que estas 1200 páginas sejam mais "recheadas" de que o habitual. A isto, deve acrescentar-se que as 100 páginas de notas apresenta uma fonte ainda mais pequena que a do corpo principal do texto.
Terceiro, a narrativa está longe, muito longe de ser linear e intricada, com vários núcleos narrativos, com a acção principal a decorrer em Boston, num futuro não especificado, mas que se crê ser nos primeiro anos da primeira década de 2000. Acresce que a utilização do longo número de anotações provoca uma disrupção da leitura, efeito que, diga-se, foi intencionalmente introduzido por FDW.
Com referi, a narrativa tem lugar no que se parece ser o início do século XXI. Esta dificuldade surge do facto de que os anos deixaram de ser identificados por um número, mas passaram a ser "subsidiados", i.e., cada ano é patrocinado por uma empresa que paga assim para ver o nome da empresa associado a um ano em particular, sendo que grande parte da ação decorre no "Ano da Roupa Interior para Adultos da Marca Depend". Neste futuro alternativo, a disposição geopolítica é completamente diferente, sendo o México, os EUA e o Canada um superestado: a ONAN (Organização Norte-Americana das Nações). E sim, a escolha desta designação foi precisamente para lembrar a palavra "onanismo". Na verdade, o livro é todo ele uma construção crítica à nossa sociedade moderna, ao consumismo, a rivalidade geopolítica, a competividade extrema e às diferentes formas de adição da nossa sociedade, desde as drogas ao consumo de televisão.
A leitura deste livro foi para mim um verdadeiro carrossel de emoções, com momentos de leitura compulsiva a contrastar com momentos de frustração, tendo mesmo pousado o livro durante algum tempo até o retomar novamente. Devido à extensão da obra, e da complexidade da mesma, acredito que muitos detalhes e até informações relevantes me tenham escapado, e ficou claro que este não é um livro de uma leitura única, sendo que muito certamente terei de voltar a ele.
Jason Segel (Marshall Eriksen, em How I Met Your Mother) chegou a sugerir que, aquelas pessoas que pretendam "enfrentar" este livro devem lê-lo em pequenas doses diárias de 45 minutos por dia (https://www.vulture.com/2015/06/jason-segel-on-how-to-read-infinite-jest.html). ( )