Com grande proveito se lerá este livro, onde Aristóteles ensina, com extraordinária acuidade, como deve o orador proceder parar levar o auditório à persuasão desejada, não com a demonstração do verdadeiro, que é objeto das ciências, mas com a revelação do verossímil, que é da eloquência, não, portanto, com os meios da analítica, mas, evidentemente, com os processos da dialética
No fim deste volume, o leitor encontrará mais uma obra de Aristóteles: trata-se da Arte Poética. É um livro, como anterior, sobre a arte do bem dizer. Apesar de seu nome, nele não se contém, propriamente, um tratado de poesia. Mas seu interesse é grande, devido à exposição de inúmeras ideais fecundas sobre a arte. Constitui obra de inegável importância na história da crítica literária.