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A carregar... Keynes Hayek: The Clash that Defined Modern Economics (2011)por Nicholas Wapshott
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As the stock market crash of 1929 plunged the world into turmoil, two men emerged with competing claims on how to restore balance to economies gone awry. John Maynard Keynes, the mercurial Cambridge economist, believed that government had a duty to spend when others would not. He met his opposite in a little-known Austrian economics professor, Friedrich Hayek, who considered attempts to intervene both pointless and potentially dangerous. The battle lines thus drawn, Keynesian economics would dominate for decades and coincide with an era of unprecedented prosperity, but conservative economists and political leaders would eventually embrace and execute Hayek's contrary vision. From their first face-to-face encounter to the heated arguments between their ardent disciples, Nicholas Wapshott here unearths the contemporary relevance of Keynes and Hayek, as present-day arguments over the virtues of the free market and government intervention rage with the same ferocity as they did in the 1930s.--Publisher description. Não foram encontradas descrições de bibliotecas. |
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Google Books — A carregar... GénerosSistema Decimal de Melvil (DDC)330.15Social sciences Economics Economics Theory SchoolsClassificação da Biblioteca do Congresso dos EUA (LCC)AvaliaçãoMédia:
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Fiquei com a impressão que Keynes ganhou a disputa de ideias, pois as suas ideias provaram estar certas, quer no combate à grande depressão, quer na reconstrução da Europa após a Segunda Guerra Mundial. A fé de Hayek no mercado já tinha demonstrado no passado estar errada, mas Hayek atribui a culpa pela falência do livre mercado quer em obter a prosperidade se sobressaltos económicos, quer em manter a paz, a intervenções do poder político. Incapaz de impor as suas ideias e vendo as ideias de Keynes a impor-se, Hayek mudou o discurso da economia para a política e no seu livro “Estrada para a servidão” defendeu que toda a interferência do Estado na economia contribuía para o fim da liberdade do mercado, dos cidadãos e aproximava a sociedade do totalitarismo. Tais ideias valeram-lhe o ostracismo, a fuga de vários dos seus discípulos para o campo oposto, pesar do livro se ter vendido muito bem.
Só trinta anos mais tarde, após a crise petrolífera de 1973, com a consequente estagueflacção, as ideias de Hayek voltaram a ser consideradas. O autor afirma em dado momento que Hayek era o economista preferido das grandes empresas americanas, mas omite se estas contribuíram ou não para a estagueflacção. Omite também outra disputa académica, esta ocorrida nos anos 70, em torno da obra de J Rawls “Uma teoria de justiça” e não refere a constatação liberal a esta obra de Robert Nozick em “Liberdade, Estado e Utopia”.
Certo é que Reagan e Tatcher ressuscitaram as ideias de Hayek que foram adoptadas em maior ou menor grau nos EUA e no UK de 1979 até 2008. O autor demonstra bem que a aplicação destas ideias nunca teve um êxito semelhante à aplicação das ideias Kenesyanas, pois a preocupação no combate à inflação, que era o maior monstro para Hayek, fez aumentar o desemprego e o deficit orçamentário dos Estados. O papel de Milton Friedman como pai do neo-liberalismo, incorporando algumas ideias de Keynes na doutrina de Hayek, não está suficientemente claro neste livro.
Finalmente, a crise 2008 veio provar que o mercado é incapaz de se regular a si próprio e que apenas o Estado pode intervir para salvar a economia do mercado, com custos superiores aos preconizados por Keynes e combatidos por Hayek. ( )