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Hitler: uma biografia por Ian Kershaw
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Hitler: uma biografia (edição 2015)

por Ian Kershaw, Lidia Geer

Séries: Kershaw's Hitler (Omnibus abridgment)

MembrosCríticasPopularidadeAvaliação médiaMenções
7771428,677 (4.24)4
A single-volume edition of a classic biographical work traces Hitler's life and addresses key questions about the nature of Nazi radicalism, the Holocaust, and the factors that enabled European society to permit his atrocities.
Membro:LuisFragaSilva
Título:Hitler: uma biografia
Autores:Ian Kershaw
Outros autores:Lidia Geer
Informação:Alfragide, Dom Quixote,, 2015
Coleções:A sua biblioteca, Em leitura
Avaliação:****
Etiquetas:Nenhum(a)

Informação Sobre a Obra

Hitler: A Biography {complete} por Ian Kershaw

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Fabuloso! Obra bem fundamentada, apresenta mesmo fontes contraditórias para o mesmo evento, fazendo o autor de juiz; livro completo pois abrange não só a vida de Hitler, mas também todos os aspectos do nazismo determinados ou influenciados pelo Fuhrer. Para além destas primeiras apreciações superlativas, a obra surpreende ainda pela riqueza literária e pelo interesse que suscita ao leitor, interesse que vai aumentando à medida que o livro se próxima do fim. Esta obra devia ser relida e trelida se a sua dimensão não fosse um desincentivo para um eventual regresso.
Hitler era um sonhar inofensivo como tantos outros sonhadores. Porém, apesar do que dizem os poetas, nem todos os sonhos são bons. Todos quantos se deixaram seduzir pelos sonhos de Hitler e lhe proporcionaram as condições para materializar tais sonhos, deram por si a viver um pesadelo inimaginável e não havia como acordar e acabar o pesadelo. Para todos os outros, que não eram alemães, o sonho de Hitler foi apenas um pesadelo e um inferno.
Os judeus e o comunismo eram no ideário nazi a encarnação do diabo e do mal. Tal como o cristianismo nunca justificou racionalmente porque é que o diabo era mau, porque queria a perdição da humanidade, também a ideologia nazi nunca logrou explicar racionalmente como e porquê eram os judeus e o comunismo a grande ameaça para a Alemanha. Onde falhava a razão entrava a propaganda que apelando para o lugar-comum, para o preconceito e para o ódio, culpava os judeus e os comunistas por tudo quanto de mal aconteceu à Alemanha, a começar pela derrota em Novembro de 1918. Esta é uma lição que os eleitores dos “chegas” deste mundo deviam aprender: não se faz política com base em preconceitos mas sim em conceitos, pois a governação que se baseia no ódio e na diferença não traz consigo nada de bom.
A crise civilizacional e a regressão de valores que o autor descreve no final do epílogo, mostra que os líderes nazis não eram homens superiores, mas sim arruaceiros de rua que passaram a usar gravata, que faziam da lealdade incondicional a maior virtude, tal como uma máfia de criminosos. Esta lealdade só existia num sentido: da base para a cúpula. Hitler, por exemplo, não era leal a ninguém. Ao longo da sua vida traiu quase todos os seus principais servidores: Rohm, Halder, Zeitzeler, Guderian, Rundsedt, Goring, Himler, etc. Estranho é que encontrasse sempre alguém disponível para ocupar o lugar deixado vago, quando a única certeza era ter o mesmo destino do antecessor.
Recorrentemente coloca-se em dúvida que Hitler soubesse da existência dos campos da morte. Esta obra mostra que tal prática está em concordância com as ideias de Hitler expressas não só no Mein Kumpf, mas também em vários discursos ao longo da década de 30. O autor refere também que Hitler deu pouquíssimas ordens por escrito fora da esfera militar. A execução das suas determinações era feita pelos subordinados que interpretavam os desejos do Fuhrer e agiam em conformidade, naquilo que o autor designou por “trabalho em prol do Fuhrer”. Fica também patente nesta obra que nada de relevante se fazia no III Reich sem a autorização de Hitler. Por tudo isto não é possível absolver Hitler do genocídio, tanto mais que esse crime era a concretização da sua profecia de 1939 à qual tantas vezes se referiu posteriormente. Nesta profecia Hitler declarara que se a “judiaria internacional causasse uma nova guerra na Europa, seria a raça judaica que seria exterminada”.
A Alemanha perdeu a guerra em primeiro lugar devido à intromissão de Hitler na esfera militar. Ainda bem que foi assim. Deste modo ficou provado que o povo alemão e, sobretudo, a elite militar mereceu o destino que teve, porque nunca tiveram coragem de evitar a derrota. Hitler tinha razão numa coisa: o povo alemão não o merecia! Porém, como não tiveram coragem de enfrentar Hitler e evitar a derrota final, tendo seguido o seu pastor em direcção ao colapso absoluto, o povo alemão acabou por ser digno de Hitler e de merecer o destino que teve. ( )
  CMBras | Mar 7, 2021 |
«Nós não capitularemos. Nunca. Podemos perder. Mas levaremos o mundo connosco.»
Adolf Hitler, 1945

"Hitler" é a aterradora e fascinante narrativa da ascensão de um provinciano rebelde, originário de um canto obscuro da Áustria, a líder de massas com um poder sem paralelo; de como umas ideias mal estruturadas e vis saídas da cabeça de um instável antigo estudante de arte se aglutinaram numa ideologia que durante doze anos ditou o destino de milhões de pessoas; e de como, na sua determinação em impor militarmente a sua vontade e em se esquivar aos seus muitos inimigos, Adolf Hitler iniciou um Armagedão genocida.
Nenhum indivíduo pode ser o bode expiatório das vastas forças sociais, tecnológicas, económicas e militares que mudam as nossas sociedades – mas se alguma vez existiu um único indivíduo cujas ideias e personalidade moldaram essas forças e as encarnou, essa pessoa foi Hitler.
Esta é a sua história, e Kershaw conta-a de uma forma brilhante. ( )
  LuisFragaSilva | Nov 8, 2020 |
Ed. especial para o Jornal Expresso Tit. orig.: Hitler : a biography
  JorgeGomes | Apr 23, 2020 |
Mostrando 3 de 3
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Nome do autorPapelTipo de autorObra?Estado
Kershaw, Ianautor principaltodas as ediçõesconfirmado
Dauzat, Pierre-EmmanuelTraductionautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado
Fluger, LenaTradutorautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado
Rekiaro, IlkkaTradutorautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado
Soares, Pedro MaiaTradutorautor secundárioalgumas ediçõesconfirmado

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Epígrafe
Dedicatória
Primeiras palavras
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Préface

Que les deux volumes de ma biographie, Hitler, 1889-1936 : Hubris et Hitler, 1936-1945 : Némésis, publiés respectivement en 1998 et 2000, aient été si bien accueillis dans leur version originale comme dans les nombreux pays ou des traductions ont paru a été pour moi la source d’une immense satisfaction. L’accueil chaleureux reçu en Allemagne a été particulièrement gratifiant.
[...]
Réfléchir sur Hitler

La dictature hitlérienne a valeur de paradigme pour le XXe siècle. [...]
1
Fantaisie et échec

I

Le premier des nombreux coups de chance de Hitler eut lieu treize ans avant sa naissance. [...]
Citações
Últimas palavras
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Nota de desambiguação
Informação do Conhecimento Comum em inglês. Edite para a localizar na sua língua.
One-volume abridgement of Kershaw's biography. Please don't combine with either part, or complete editions!
Contains the following chapters: Fantasy and failure --
Drop-out --
Elation and embitterment --
The beerhall agitator --
The 'drummer' --
Emergence of the leader --
Mastery over the movement --
Breakthrough --
Levered into power --
The making of the dictator --
Securing total power --
Working towards the Führer --
Ceaseless radicalization --
The drive for expansion --
Marks of a genocidal mentality --
Going for broke --
Licensing barbarism --
Zenith of power --
Designing a 'war of annihilation' --
Showdown --
Fulfilling the 'prophecy' --
Last big throw of the dice --
Beleaguered --
Hoping for miracles --
Luck of the devil --
No way out --
Into the abyss --
Extinction.
Editores da Editora
Autores de citações elogiosas (normalmente na contracapa do livro)
Língua original
Informação do Conhecimento Comum em francês. Edite para a localizar na sua língua.
DDC/MDS canónico
LCC Canónico

Referências a esta obra em recursos externos.

Wikipédia em inglês (70)

Abdication of Wilhelm II

Adolf Eichmann

Adolf Hitler

Adolf Hitler's bodyguard

Adolf Hitler's Munich apartment

Government of Nazi Germany

Gustav Ritter von Kahr

Hans Krebs (Wehrmacht general)

Hans Lammers

Hans Ritter von Seisser

Heinrich Hoffmann (photographer)

Nuremberg Laws

Otto Günsche

Otto von Lossow

Peter Högl

Politischer Arbeiter-Zirkel

Positive Christianity

A single-volume edition of a classic biographical work traces Hitler's life and addresses key questions about the nature of Nazi radicalism, the Holocaust, and the factors that enabled European society to permit his atrocities.

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