Álvaro Marcos

Os sinais que anunciam o cumprimento de Ragnarok multiplicam-se. Odin, inquieto com os rumores sobre o tamanho descomunal que adquiriu a serpente Jormungrad, encarrega o gigante de Aefir da organização de um faustoso banquete para elevar a moral de Asgard, mas as coisas complicam-se quando Aefir não encontra um caldeirão suficientemente grande para aquecer a cerveja que será servida no festim. Thor e Tyr, velho amigo de Odin, viajarão até Jotunheim, o temível país dos gigantes, para obter o recipiente adequado e, ao mesmo tempo, averiguar o que se passa com a grande serpente, filha ne Loki.… (mais)

à custa de enormes sacrifícios. Odin acumulou um arsenal de poderes e conhecimentos para tentar impedir a Ragnorok. No entanto, o culminar da sua omnisciência só será possível, quando obtiver o hidromel da poesia, uma beberagem mágica que concede o espantoso dom da palavra. o deus, informado pelos seus dois corvos, Hugin e Munin, descobre que a poção está algures em Jotunheim e empreende uma viagem à terra dos gigantes para se apoderar dela, mas o mago Suttung guarda ciosamente o hidromel da poesia numa montanha encantada protegida pela sua filha, Gunnlod. Isto obrigará Odin a utilizar toda a sua astúcia para tentar apoderar-se da bebida.… (mais)

Decidido a evitar Ragnarok, Odin implora à deusa Freya que lhe revele os segredos da magia vanir, o seid. Depois de muita insistência, Freya acede finalmente aos pedidos do deus em troca de receber metade dos caídos no valhalla. Assim, Odin consegue, com a ajuda do seid, comunicar com a árvore Yggdrasil e o grande freixo revela-lhe a existência de uma nova forma de magia: as runas, os símbolos arcanos que encerram os poderes que impregnavam o Ginnungagap, o grande vazio que antecedeu a criação. Mas para ficar com essa linguagem valiosíssima, Odim terá de caminhar sobre o gume da vida e da morte.… (mais)