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Os passos em volta

por Herberto Helder

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652409,705 (3.93)Nenhum(a)
Obra que explora los límites de la cotidianidad, de lenguaje y de la fábula, en busca de un territorio sin explorar donde todo es significativo.
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Todos os grandes escritores criam uma língua própria; reinventam-na, tornando-a sua. Herberto faz isto – é obvio e largamente reconhecido. O seu uso da língua é voraz, ajaezado por uma imagética muitas vezes obsessiva, plena de justaposições improváveis, às vezes paradoxais, e inteligente ironia. Cada frase, cada parágrafo, arde intensamente em mato seco, cerrado, esgotando o oxigénio em seu redor, deixando por vezes o leitor sem ar. Não se trata obviamente de uma escrita de mancebo, que se esmera em adjetivos delicodoces e exclamações extemporâneas, para melhor veicular o seu ardor. É uma opção estética perfeitamente consolidada e eficaz, embora, como tudo, possa ser contestada ou pouco amada, mas nunca, nunca menosprezada. Constato que este estilo diverge dos atuais gostos por uma escrita leve e escorreita, mais fácil. As capacidades de leitura em apneia estão talvez diminuídas. Herberto Hélder é simultaneamente uma fornalha de solidão, que queima cigarro atrás de cigarro à janela, num delírio existencialista; o impostor que engana subtilmente o horror da vida comprazendo-se com a frescura de um copo de cerveja num bar de Bruxelas ou Antuérpia, mesmo quando lá fora estão 13 graus negativos, e a sua roupa fumega diabolicamente no interior; o desesperado que avança as mãos por entre as pernas da sua companheira de ocasião; o vagabundo surrealista sempre à procura de uma casa de luz acesa que nunca aparece. ( )
  pedro.rondulha.gomes | Apr 25, 2024 |
Quando julgava eu que mais à vontade tinha com a obra poética de Herberto Helder, eis que me vejo quase que na situação inicial de espanto, sem saber de facto que opinião ter. Agora a poesia é prosa, prosa poética que traça mais caminhos que as frases soltas da poesia de Helder; mas nesse mapa com mais caminhos, a sensação paradoxal é a que é mais fácil nos perdermos por entre a floresta de palavras.

Nem todos os textos aqui reunidos têm a mesma qualidade. Alguns há que parecem realmente tocar aspetos concretos da vida (ou vidas) do poeta, outros como que divagações, e um aqui e outro além que parecem ter sido escritos de forma pouco inspirada.

Seja como for, e dada a posição em que me encontro, a de me ver mais como turista a percorrer as ruas de uma cidade que mal conheço e da qual só tenho opiniões superficiais, pouco do que diga reflete realmente a qualidade da arte da perspectiva do autor. O que quero dizer é que, apesar de me permitir a estes curtos comentários sobre o que me restou da leitura deste livro, estes meus comentários refletem apenas o meu olhar ao olhar essas paisagens que Herberto Helder ali me oferece—e só vejo o que vejo só. Passo tão rápido que mal me sobra tempo para no que vejo descobrir mais do que ali se me oferece nesse primeiro olhar.

De qualquer das formas, e posto perante a possibilidade de recomendar a leitura destes “Passos em Volta”, teria algumas reservas em o fazer. Apontaria a direção doutros livros mais curtos, talvez mais emblemáticos do estilo característico do autor. Se este fosse o único livro de Helder disponível numa biblioteca, dele apenas recomendaria a leitura de um ou outro texto (Escadas e metafísica, Aquele que dá a vida). Isto é: pelo menos por agora, acabado que estou de chegar de viagem dessoutra viagem que foi viajar pelas paisagens surreais deste poeta. ( )
  adsicuidade | Sep 8, 2018 |
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Língua original
DDC/MDS canónico
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Obra que explora los límites de la cotidianidad, de lenguaje y de la fábula, en busca de un territorio sin explorar donde todo es significativo.

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